Ao se despertar notou-se
Que não era mais poesia
Os duros dias a viver
Os versos antes doces
Viraram simples notas
Ao correr atrás dos ponteiros
Passam horas e dias
Sem a poesia
Antes tão viva
Adormecida no esquecimento
As flores vermelhas de antes
Viraram algumas joias talvez
O romantismo tornou se obsoleto
E raro muito raro
A poesia se esvaíra entre os dedos
No conturbado cotidiano
Não há tempo para fantasias
Um comentário:
Sumi um pouco do mundo dos blogs. Mas aos poucos apareço. Foi bom passar aqui, e ler algumas palavras..
Sem fantasia não há poesia, sem poesia não há esperança, sem esperança não há vida. Espero que o gosto amargo do cotiano se dissolva em algum pó doce que a vida às vezes nos oferece.
Tudo de bom para você. =)
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