20/03/2014

Voz da saudade





Saudades, bem sei
Conheço esta desde alma
Invadi seu mais intimo labirinto 
Escondidos atrás das armaduras.

Degustei do seu mais doce mel 
Mergulhei no teu breu
Visitei a solidão
Outrora provei sua mansidão.

Suas estórias e historia
Campos hoje cidade de pedras
Crianças,  hoje velhos
Amores tão distantes.

O tempo furta tudo
E a saudade tem muito o que contar
Basta entregar-se os ouvidos

A saudade põe-se a sussurrar.

07/04/2013

Quem canta seus males espanta

Tem musicas
Que dizem mais do que palavras
Mais do que melodias

23/03/2013

Tempo




É tempo de voltar aos velhos tempos
Ressuscitar antigas canções
Ressaborear  poemas esquecidos
Re-amar paixões obsoletas
Re-cheirar o livro não mais novo
Reinventar conversas perdidas
Relembrar doces passagens
Re-esquecer momentos árduos
 É tempo de reinventar
Antes que esgote o ultimo minuto
Ainda sobra tempo de amar.



17/06/2012


Laços

Laço azul, lilás, arco íris que seja,
De presente, ou ausente.
Bem amarrado, com brilho ou sem.
Laços de cetim, de papel, de amor

Laços de afeto,
Que prendem corações
Que mesmo longe
Estão unidos por forte fita

Existem laços distintos
Laços de eternas recordações
Que um dia foi entrelaçado
Envolvidos de doçura sem fim

Um laço bem apertado
Refinado de amor
Pode ser eterno
 E Inabalável.

08/12/2011

Ovelha Nuvem


Feito ovelhas nuvens
Os sonhos parecem faz de conta 
Quando sonhados acordado 
Poesia soma a fantasia
Tudo se torna possível 
Em breve instante inconstante 
No qual me deslumbro
Entre o real e o imaginário 
O desalento pode ser isento 
Desdobrado sem contentamento  
A alegria só pode ser sopro 
Que chega para ir.

05/12/2011

Palavras

Os versos pulam do papel 
Para um infinito  
Da boca do poeta
Soltam letras destorcidas 
Acabando em poemas voadores 
Planando onde teu coração mandar
Sem caminho em pleno vento 
Voam depressa 
Em voltas, perto de você.

04/12/2011


Fernando Anitelli,  um grande poeta e musico. 

'' A poesia Prevalece "


14/09/2011

Poesia

  Ao se despertar notou-se
 Que não era mais poesia
 Os duros dias a viver
 Os versos antes doces
 Viraram simples notas 
 Ao correr atrás dos ponteiros 
Passam horas e dias
Sem a poesia
Antes tão viva
Adormecida no esquecimento
As flores vermelhas de antes 
Viraram algumas joias talvez 
O romantismo tornou se obsoleto 
E raro muito raro
 A poesia se esvaíra entre os dedos
 No conturbado cotidiano
 Não há tempo para fantasias

02/06/2011

(Resíduo)

(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.

Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.

(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.

(Resíduo)

Carlos Drummond de Andrade

01/06/2011

Um dia uma pessoa me ensinou o que era um blog, desde então sou blogueira

Um tempo se passou

Essa pessoa agora nos deixou.

Fique em paz.