14/09/2011

Poesia

  Ao se despertar notou-se
 Que não era mais poesia
 Os duros dias a viver
 Os versos antes doces
 Viraram simples notas 
 Ao correr atrás dos ponteiros 
Passam horas e dias
Sem a poesia
Antes tão viva
Adormecida no esquecimento
As flores vermelhas de antes 
Viraram algumas joias talvez 
O romantismo tornou se obsoleto 
E raro muito raro
 A poesia se esvaíra entre os dedos
 No conturbado cotidiano
 Não há tempo para fantasias

Um comentário:

Carlos Howes disse...

Sumi um pouco do mundo dos blogs. Mas aos poucos apareço. Foi bom passar aqui, e ler algumas palavras..

Sem fantasia não há poesia, sem poesia não há esperança, sem esperança não há vida. Espero que o gosto amargo do cotiano se dissolva em algum pó doce que a vida às vezes nos oferece.

Tudo de bom para você. =)