19/08/2009

Devaneios

Cintilavam os pés pela rua
Caminhava em um rumo
Sem querer os sons alheios
Tinha os seus
Cantavam aos seus ouvidos
Diversas melodias
Sem rimas
Eram melosoas, não românticas
Não de amor, dor
Bailavam seus passos
Na sua música preferida
Seus pensamentos, vagos
O coração sem codinome
Palpitava para viver
A vida não passava de uma canção
Para a menina crescida.

Não sei se posso dar o nome a esses escritos de poema, digo que são palavras que brotavam em minha mente quando hoje eu andava na rua de volta do trabalho, a chuva batia calmamente em meu guarda chuva, o meu fone, tocava uma musica que ouço sempre, na verdade nem sei o motivo porque a ouço com tanta frequencia, é uma musica do Ira, eu nunca me dei ap trabalho de verificar o nome da música, só sei que é a faixa 5 de algum CD, talvez acho a canção fantasiosa se posso dizer assim, "Você me ligou naquela tarde vazia, na mente fantasia" "valeu o dia", Fico me imaginando sentada em uma tarde vazia do lado de uma janela enquanto caia chuva lá fora, deslumbrada em devaneios, o telefone toca, valendo o dia, é minha imaginação vai longe, eu seu disso, além de saber me lembram a todo instante, acho que não consigo viver somente em um mundo real, talvez a criança que ainda existe em mim tenha mais força do que meu eu adulto, vivo em um mundo se pessoas boas e más, e nas horas vagas vivo dentro de um livro, ou mesmo bailando em uma canção, lá dentro, no meu esconderijo onde ninguem me vê, eu danço a cada som, mais jamais me tire meus sonhos, sem eles, não consigo viver.

Desculpe minha viajem...rs, acho que nunca escrevi assim no meu Blog

BJ :)

3 comentários:

Carlos Howes disse...

Não acho que você precisa pedir desculpas por usar um espaço seu. =)

"Crescer" é dificil, não é mesmo? Tantas responsabilidades, tanto peso, tanto coisas...o mundo da imaginação as vezes é um doce refúgio, e as trilhas sonoras conduzem isso tão bem (assim como livros, filmes, séries). Mas não nego que uma doce canção sempre foi minha forma predileta de fuga, motivo pelo qual me identifiquei com muita coisa com o que tu escreveu.

Quanto a música, acho que ela se chama "Tarde Vazia", não? ;)

Hugo de Oliveira disse...

Gostei muito do seu blog e confesso que vou ficar por aqui...já sou um seguidor.


Vou te linkar aos meus favoritos.


abraços


Hugo

Mário Liz disse...

o limiar entre a poesia e qualquer outra arte escrita é zero. não há limite para o que se sente ... então tudo é poesia, sendo esse sentimento algo serenos, pleno, ou grosseiro.

o coração nos ordena ao impulso ... então as palavras simplesmente surgem.

somos apenas vetores